quarta-feira, 4 de julho de 2007

Wi-fi de graça!

Com a explosão de venda de portáteis e os subsídios dados pelo governo no Programa "Computador para todos" a dispositivos moveis no valor máximo de R$ 1.800,00, inúmeros clientes me questionaram a respeito de como utilizar sua facilidade "Wireless". A resposta poderia parecer simples, como instalar um hotspot, ou Roteador Wireless e distribuir o sinal dentro da residência, criando então uma rede sem fio. Uma alternativa barata, R$ 180,00 você compra um equipamento desses e bate um preguinho na parede e o pendura lá! (amadores e aventureiros estão a solta nesta área).
O risco é o vizinho encontrar o sinal e "parasitar" o link do indivíduo.
Pronto, ai a primeira providência do proprietário é ligar para provedor e perguntar porque a conexão está lenta e todas as lamúrias (com razão afinal o acesso esta uma @&%%*!), do outro lado o provedor afirma que está tudo ok, faz os testes com o cliente e pede que ele desconecte o roteador e ligue direto no dispositivo móvel. Pronto, resolvido tudo volta ao normal, logo o "user" acusa o roteador sem fio...

Mas esse problema não é privilégio de usuários residências. Hoje em dia é fácil você procurar por redes sem fio em seu dispositivo com a facilidade "wireless", e na maioria das vezes estão abertas, na sua grande maioria provenientes de hoteis, restaurantes e similares, que acreditam agregar mais um serviço a seus clientes.

Claro que a idéia é boa, porém esse modelo "free" acarreta uma série de problemas, o primeiro deles é qualidade: Vários usuários navegando ao mesmo tempo sem gerência de banda, ou seja, um único usuário, ao efetuar um download pode ocupar toda a banda disponível, deixando os demais na legítima certeza de uma acesso discado, é claro, que partindo do ponto de vista que o download do outro usuário deixou banda disponível para os demais navegarem, o outro é o anonimato, os usuários navegam a "son plaiser", podem acessar e "bordar", bem como os usuários que compartilham a mesma rede estão com suas máquinas compartilhadas e quiçá, abetas, a espera de algum espertinho/curioso, lembrando que as responsabilidades civis e criminais pelo que foi feito neste IP é de quem fornece o acesso.

Claro que alguém que venha a oferecer um serviço mais seguro acaba por conquistar a confiança deste público que descobriu que pode ficar on-line até na hora do almoço, ou que pode mandar um pedido de dentro das suas acomodações em um hotel, ou mesmo um consultar o andamento daquele processo dentro de um Fórum de Justiça.

A solução, pode ser: Consultar empresas especializadas, de acordo com o grau de necessidade, muitas das vezes a própria empresa que fornece os equipamentos pode indicar assistência técnica para este serviço, e existem empresas especializadas neste tipo de serviço.

Na minha cidade eu utilizo acesso wi-fi, em um shoping com meu cartão de R$ 5,00 ACESSA BR (www.acessa.com), e recarrego ele quando preciso no valor mínimo de R$ 5,00, bom é um luxo mas nada melhor que sentar na área de alimentação, ter uma idéia sobre um artigo e posta-lo imediatamente no seu blog! À, e ainda da pra fazer ligações através de cabines (cabines mesmo!) com o mesmo cartão, sem contar que posso consultar o saldo do meu cartão (www.acessa.com/recarga). Se eu tiver problema tenho com quem reclamar, e posso escolher entre velocidades de 150k a 2MB (claro que bem mais caro o minuto), vou ver se faço um teste com as tarifas e posteriormente posto aqui, com R$ 5,00 eu navego a 150k por 1h e 52 min, mais barato que muita lan house, e quando estou sem créditos no meu cartão consigo acessar as noticias locais na tela de autenticação, no 0800! Acho que esse é um bom exemplo de gerencia de wi-fi, e vamos aos testes!

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http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=5113

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http://info.abril.com.br/aberto/infonews/042007/18042007-16.shl

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